Nossas atitudes escrevem nosso destino e nós somos responsáveis pela vida que temos.
Culpar os outros pelo que nos acontece é cultivar a ilusão.
A aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós, assim como nós não poderemos fazer pelos outros. Quanto mais depressa aprendermos isso, menos sofreremos.
É próprio da natureza humana, lamentavelmente, sentir necessidade de culpar os outros, mas quem quer ser reconhecido por seus acertos, não pode culpar os outros pelos seus erros.
A culpa é minha e eu boto em quem quiser!
A frase é do personagem Homer Simpson, mas tem um fundo de verdade.
“A tendência do ser humano é não querer ver os seus defeitos, nem admitir os seus problemas. De uma forma projetiva jogamos nossos erros para o outro e evitamos olhar para nós mesmos. Quando a pessoa se sente culpada, se acha fraca e, quando faz o movimento de culpar o próximo, sente-se mais forte, mas na realidade está se defendendo”, diz a psicóloga Esmeralda Sarracini.
Esse processo é uma tendência infantilizada. Mas é preciso amadurecer, senão a vida - com sua realidade - nos engole. Quando você transfere a culpa, dá ao outro a responsabilidade pelo seu próprio erro.
Quem culpa o outro tem visão limitada
Colocar a responsabilidade em alguma coisa externa (governo, política, crise e doença) ou mesmo em outra pessoa (marido, esposa, mãe e filhos), que está fora, nos traz apenas um alívio momentâneo. Tome muito cuidado para esse alivio momentâneo não virar uma eternidade e você ficar presa para sempre nessa ilusão.
A autorresponsabilidade, por mais desafiante que seja, tem a força de nos trazer a semente do desenvolvimento. É preciso aceitar e se responsabilizar pelos seus atos, escolhas e sentimentos.
A autorresponsabilidade lhe traz a real possibilidade de transformação. E é olhando de frente para as situações que conseguiremos mudar os velhos padrões por novos, virtuosos e bons hábitos.
Bendita seja a virtude da autorresponsabilidade. Que ela possa despertar em cada um de nós.