18 de maio de 2009

Não é "quem". É "como".

O seu namoro só vai dar certo no dia em que você se importar menos com quem namora, e mais em como namora.


Quando a gente se apaixona pela relação, jamais aceita caras individualistas, egocêntricos ou muito menos cafajestes, por mais incríveis e gostosos que esses moços sejam.

Explico: se o seu foco está na relação, num namoro gostoso, a partir do momento em que esse namoro vai mal, você quer se ver longe do cara, por mais que doa.


Mas enquanto você tratar seus namorados como se eles fossem ídolos, e quiser ficar com eles de qualquer jeito (tanto faz se não é “tão recíproco assim”), vai continuar em namoros nos quais acaba aceitando tudo o ele faz, por mais que no fundo você se sinta sozinha.

E vai sofrer, viver reclamando para as amigas e se sentindo pequenininha.

Isso não é amor, é obsessão, idolatria ou capricho de menina mimada que quer o cara como um brinquedo, CQC (custe o que custar). (ei, tira as calças e pisa em cima. Será que resolve?)


Menina, escuta aqui - aceite o fim quando:

- Você precisa ficar pedindo atenção e carinho;

- Você vive insegura se ele realmente disse a verdade quando falou que ia dormir, ou se na verdade saiu para a balada com os amigos;

- Você sempre fica quebrando a cabeça tentando entender o comportamento ambíguo dele;

- Você vive enciumada, desconfiada que ele sorri demais e de um jeito malicioso para as suas amigas.

- Se ele diz pra você, claramente, que “gosta de você, mas não ama”.


Tentar entender, interpretá-lo, analisá-lo, fazer simpatia, ir à tarólogas ou fazer a sinastria amorosa de vocês dois não vai resolver nada.

Então, relaxa. Quanto mais rápido, melhor. Ainda que seja nóia da sua cabeça, e você esteja interpretando tudo errado, não está preparada para se relacionar. Caso contrário, passaria menos tempo pensando nele, e mais tempo com a cabeça em você, passeando tranqüila no shopping com suas amigas e surpreendendo-se quando ele liga (ou quem sabe nem vai ouvir o celular tocar?)

Isso sim é um namoro gostoso.

E não esse aí, no qual é sempre você quem liga, que corre atras, que implora e que faz força.

Eu juro que quando você focar no “como”, vai se tornar muito mais interessante.

Talvez você fique sempre tão à mercê, ou em segundo plano nos namoros e marcando presença o tempo todo, que não há quem a valorize.