16 de maio de 2014

Sindrome do Peter Pan

A Síndrome de Peter Pan foi aceita em psicologia desde a publicação de um livro escrito em 1983 “The Peter Pan Syndrome: Men Who Have Never Grown Up” ou "síndrome do homem que nunca cresce", escrito pelo Dr. Dan Kiley. 

No entanto não há evidências de que esta síndrome seja uma doença psicológica real, e por isso não está referenciada nos manuais de transtornos mentais. Psicologia Esta síndrome caracteriza-se por determinados comportamentos, imaturos em aspectos comportamentais, psicológicos, sexuais ou sociais. 




Em outras palavras Pra começar: quem é Peter Pan? O personagem é um rapaz que se recusa a crescer e passa a vida tendo aventuras... A temática da história gira em torno do não crescimento de Peter, que quer ser criança para sempre, afim de evitar as responsabilidades da vida adulta. Não demorou para os psiquiatras batizarem um distúrbio como Síndrome de Peter Pan. O termo começou a ser adotado pelos especialistas para descrever um adulto que receia os comprometimentos e se recusa a agir conforme sua idade. Quem vive a realidade da síndrome, foge a qualquer adversidade, não tem capacidade de adaptação, não consegue se casar, e se conseguir, torna-se um péssimo pai ou mãe, chegando a abandonar os filhos, não nem excesso de trabalho.


A tal da síndrome realmente parece estar na moda. Só olharmos para o lado vemos tipinhos que agem e se vestem como adolescentes, dedicam horas a academia, adiam o casamento, nunca param num emprego e escondem a idade a sete chaves!". Segundo a psicóloga Esther Villa existe uma grande falta de maturidade nessa turma que insiste em viver na Terra do Nunca "Estas pessoas são desequilibradas emocionalmente porque não aceitam aquilo que é real. Aqueles que sofrem da síndrome resistem para não se responsabilizar por atos e geralmente têm vínculos passageiros", afirma Esther. 


Segundo a psicóloga Silvana Martani, a síndrome é uma doença, uma predisposição de personalidade que o ambiente e a educação podem ou não acelerar. Por ser uma doença, o fato de o homem atual ser mais sensível não acabaria com a síndrome. De acordo com a psicóloga, esse fenômeno - ou doença - não tem nada a ver com a questão da maturidade que vem antes para as mulheres do que para os homens. "As meninas, por um motivo biológico, tornam-se mulheres mais cedo, mas isso não quer dizer que os homens não serão maduros e responsáveis; eles se tornarão um pouco mais tarde, mas se tornarão um dia", diz. O problema surge quando alguns deles se negam a crescer depois de um determinado tempo


É aquele menino que vira homem, mas que só vive o aqui e o agora, só quer aventuras e tem a necessidade de mostrar o seu poder. Para ele, o relacionamento com uma mulher é uma grande brincadeira. Por ter mais de 40 anos e ainda não ter casado e nem filhos, XPTO* é taxado como o cara que não quer compromisso. "Não sou assim. Sempre fui família pra caramba. Gosto de namorar, já tive um relacionamento longo que só não deu certo. Hoje em dia, estou curtindo minha vida".


Como o relógio do tempo do Peter Pan parou, ele se sente um garotão e, se não mora mais com os pais, vai procurar uma casa perto, pra pedir socorro até na arrumação. "Isso demonstra uma tremenda insegurança. Ele é do tipo que quer a casa arrumada, mas não vai ter o trabalho e se for casado, deixa tudo por conta da esposa e pede opinião até pra saber o cabelo está bom", diz a psicóloga.